sábado, 25 de agosto de 2012

27º


27º Desafio

O Amor Encoraja
Guarda a minha alma, e livra-me; não seja eu envergonhado, porque em Ti me refugio. Salmos 25:20

Este desafio fala de expectativas.
Expectativas, novamente elas se mostram um problema no relacionamento conjugal. Há algo sobre o amor que ouvi na adolescência, e que ainda hoje tenho buscado aprender: “O amor ama apesar de, e não por causa de”. Teoricamente esta frase é tão formidável, realmente encantadora para uma adolescente, hoje, na vida adulta, vivendo um relacionamento conjugal, entendo sua profundidade e abrangência, e afirmo sem medo de errar que esta frase é professora sobre uma das mais duras verdades sobre o amor.
Quando escolhemos nosso cônjuge, na grande maioria das vezes o fazemos com olhares generosos, olhares que veem suas mais sutis  qualidades. Enxergamos cada detalhe encantador, valorizamos cada gesto, encorajamos cada sonho e justificamos cada erro.
É assim que enxergamos nosso cônjuge. Então passamos a convivência conjugal, e alguns meses depois de viver a realidade de dividir uma vida em comum nossos olhares começam a mudar.
Então passamos a  ver nosso cônjuge com uma lente de aumento muito precisa e clara. Observamos cada detalhe a ser melhorado, enxergamos cada detalhe antes sutil, agora com uma precisão médica. Analisamos a forma como o outro usa errado a escova de dentes, corrigimos a maneira como o outro deixa seus sapatos ao chegar em casa, analisamos maneiras de finalmente corrigir aquela insistente mania de dormir de barriga pra cima e roncar.
Engraçadas essas situações?! Que bom, mas sabemos que não é bem assim que vemos nosso cônjuge. Muitos outros detalhes nos saltam aos olhos e aguçam nossa capacidade de corrigir, de julgar e de sentenciar exatamente como aquele erro, aquele mal hábito, aquela falha devem ser corrigidos, eliminados completamente da vida do nosso cônjuge.
Aqui o autor nos chama de hipócritas a luz da bíblia nos convidando a refletir sobre Mateus 7:4-5, quando Jesus nos diz que devemos antes retirar o cisco de nossos olhos, no lugar de dizer qu nosso cônjuge que ele tem um cisco no seu olho.
Jesus usou este exemplo para nos dizer que antes de nos atermos a acusar, a apontar onde o outro deve-se corrigir, devemos primeiro nos corrigir, devemos nos manter atentos aos constantes erros e mal hábitos que deixamos persistir em nós, sendo também pedra de tropeço aos nossos relacionamentos. Sejam eles conjugais, familiares, profissionais ou de amizade.
Nós, seres humanos temos o insistente hábito de predefinir o que é desejável no comportamento do outro, e então fazemos disso um gabarito do qual depende nossa felicidade. Passamos a não aceitar outro comportamento, e qualquer atitude que seja contrária ao gabarito que criamos é suficiente para gerar em nós a frustração, nossas expectativas são derrubadas por terra. E é exatamente neste momento que nos negamos a perceber que o cisco está em nossos olhos. Nós escolhemos gerar a expectativa, sem em momento algum ser justos com nosso cônjuge e dando a ele o direito de fazer o melhor que puder. Nós queremos mais. Queremos exatamente o que determinamos por certo e aceitável, nada menos que isso.
Nossa atitude de constante e elevada expectativa cria um ambiente desconfortável para o desenvolvimento de nosso relacionamento. Nosso cônjuge não se sente seguro para ser quem é, e para melhorar a pessoa que é. Ao contrário disso, todas as suas atitudes são comedidas e ponderadas para atender a uma expectativa cruel e esmagadora.
A ele não é permitido ser, a menos que possa ser como nós desejamos, como nós esperamos que ele seja.
Onde deixamos aquele olhar do inicio do relacionamento, aquele olhar que encorajava nosso cônjuge a ser a pessoa única e especial que escolhemos para ter ao nosso lado. Onde deixamos o olhar que era generoso e amoroso. O olhar que criava um ambiente seguro para que nosso cônjuge pudesse tentar, e se erra-se, estávamos lá para encorajá-lo a continuar tentando, a seguir adiante. Aquele olhar que não julgava, mas que apoiava?!
O amor encorajador, dá espaço para que seu cônjuge seja ele mesmo. O amor encorajador não exige, mas antes se responsabiliza pelas mudanças que deve exercer em si mesmo, e não em apontar as mudanças que acredita serem necessárias no outro.
O amor encorajador é sábio. O autor nos diz que “...o casamento é um relacionamento para ser aproveitado e apreciado ao longo do caminho. É a única amizade criada pelo próprio Deus onde duas pessoas imperfeitas vivem juntas, mas tratam com a imperfeição encorajando um ao outro e não desencorajando.”

Fonte:  Livro O Desafio de Amar – Editora BV Films 

26º Desafio

O Amor Encoraja

Você não é perfeito. Não é o dono da razão. Não tem todas as respostas. E não está certo o tempo todo.

Abaixe o dedo que costumeiramente aponta os erros do seu cônjuge. Pare de gerar expectativas erradas sobre a pessoa que você escolheu passar sua vida.

Seja honesto consigo mesmo. Olhe pro seu cônjuge com o olhar do amor, e enxergue a pessoa que ele é e não a pessoa que você tem desejado que ele seja.

Não permita que falsas expectativas envenenem seu relacionamento. Pare com isso hoje.

Fale com seu cônjuge, diga-lhe que se arrepende sinceramente por exigir tanto dele. Prometa que procurará entendê-lo. Reafirme seu amor incondicional por ele.

Encoraje-o sempre.

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