quinta-feira, 23 de agosto de 2012

25º


25º Desafio

O Amor Perdoa

O que eu também perdoei, se é que alguma coisa tenho perdoado, por causa de vós o fiz na presença de Cristo. 2 Coríntios 2:10

O autor nos avisa que este talvez seja o desafio mais difícil. Se os anteriores nos desafiaram a superar nossas capacidades, nossa mágoas, nossos ressentimentos. Este nos desafiará a enterrar tudo isso, a deixar tudo esquecido no passado.
Há algum tempo, fiz uma pergunta em uma postagem no facebook onde me referia ao amor maduro, ao casamento duradouro e perguntava qual seria o segredo para chegar lá. Uma seguidora respondeu que o segredo era “perdoar muitas vezes”. Ao ler sua resposta me atentei ao seu perfil, e vi que se tratava de uma mulher madura, num casamento duradouro, já com filhos casados e netos. Então pensei, ela sabe sobre o que está falando.
Muito se fala sobre o perdão, há ditados que afirmam ser ele mais precioso a quem dá do que aos que o recebem, por ai vai... mas e a prática? Será ela assim tão simples e gloriosa???
A convivência humana é um grande desafio a nossa existência. E quando os vemos então em um relacionamento comprometido com o tempo, com a promessa de passar por toda a vida juntos, vemos que esta convivência é mais que um desafio, é um objetivo, e no casamento é um objetivo em comum.
Vendo dessa maneira podemos falar sobre as atitudes necessárias para se atingir os objetivos que traçamos ao longo da vida.
Para alcançar nossos objetivos, antes de mais nada, é importante mantermos nosso foco, nossa atenção, mirando diretamente ao objetivo. Não desviar a atenção, e seguir firme em direção a ele. Durante esta busca, temos de desenvolver meios, capacidades, ferramentas, recursos e estratégias para alçar nosso objetivo.
E é aqui que entra o perdão. Como disse a seguidora, para ter um casamento duradouro e maduro, é preciso perdoar muitas vezes. E isso é preciso porque a natureza humana diversa, e divergente nos relacionamentos nos trarão ao longo do relacionamento conjugal diversas situações em que acreditaremos ter sido magoados, feridos, machucados irremediavelmente. Contrariar as expectativas e errar é sem dúvida a única característica humana que se repete em todos os seres humanos.
Já o perdão, este não. Por alguns ele é tido como uma capacidade destinada apenas ao divino, não estando ao alcance dos homens.
E aqui, mais uma vez o autor nos mostra onde buscamos a capacidade de perdoar. Mais uma vez ele nos fala sobre o perdão que nos é dado em Cristo, e que é este perdão que temos de dar. É uma ordenança de Cristo, contida na oração que Ele nos ensinou, “perdoai minhas dividas, assim como tenho perdoado aos meus devedores”, temos de buscar nele a capacidade necessária para perdoar.
Casamentos duradouros, saudáveis, onde o amor incondicional é praticado, o perdão real é aplicado como consequência deste amor.
Quando falamos em perdoar, falamos em eliminar dos nossos corações as ervas do rancor, do ódio, da mágoa  e do ressentimento. Ervas daninhas são constantemente revividas, por qualquer sobra de sentimento. Jamais atingimos a real felicidade quando estas ervas habitam nosso coração. Elas nos levam a reviver o acontecimento que as plantou. Somos reféns do passado, vivemos ressentindo dores, mágoas, traições. Ficamos acorrentados a estes sentimentos e ocupamos um precioso espaço que poderia ser habitado por novos e melhores sentimentos.
Todos os casamentos que um dia chegaram a sua destruição não conheceram o perdão. Todos eles, invariavelmente, tiveram ervas daninhas plantadas e alimentadas, até que o amor se retirou completamente.
O amor incondicional é ciumento, e não aceita partilhar seu coração com sentimentos de rancor, mágoa e ressentimento. O amor incondicional reivindica seu coração por inteiro. Ele quer expurgar as ervas daninhas e fazer florescer o jardim de um amor sólido, maduro, compreensivo e capaz de perdoar.
O amor incondicional quer libertar você do passado e para isso, ele quer que você olhe para a frente, que aja pensando nos frutos que você quer colher.

Fonte:  Livro O Desafio de Amar – Editora BV Films 

25º Desafio

O Amor Perdoa

É possível perdoar a traição? A mágoa? A humilhação? O desprezo? A indiferença?

Qual o limite para perdoar?

Você ama incondicionalmente seu cônjuge? Então você é capaz de perdoar. Assim como o amor, o perdão é uma decisão racional, que está ao seu alcance se você decidir praticá-lo e buscar em Deus capacitação para isso.

Ao perdoar, você está retirando do seu coração o ferimento que o torturava, e está entregando a Deus a mágoa cometida.

Não está na sua mão, a capacidade de fazer seu cônjuge mudar de atitude. Não está no seu controle fazer com que ele nunca mais cometa erros que magoarão. Está no seu controle não viver ressentido, constantemente ferido por algo que aconteceu no passado.

Ao perdoar, você declara sua capacidade de amar, e entrega a justiça que a ofensa merece aos cuidados de Deus. Ao perdoar, você não estará eximindo o ofensor de sua culpa, mas estará se libertando, deixará de ser refém da ofensa.

O autor nos diz que quando perdoamos, conseguimos tratar com piedade nosso ofensor, e desejar sinceramente que ela mude de atitude.

Hoje, escolha perdoar.

Liberte-se do rancor, dos ferimentos que mágoas passadas deixaram em seu coração, e diga EU ESCOLHI PERDOAR VOCÊ.

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