sábado, 11 de agosto de 2012

13º



13º Desafio

O Amor é Justo

Se uma casa se dividir contra si mesma, tal casa não poderá subsistir. Marcos 3:25

Um casamento une muito mais que duas pessoas que se amam e decidem compartilhar suas vidas. Um casamento une duas pessoas com histórias diferentes, medos, imperfeições e esperanças.

Costumo dizer que quando olhamos de longo tudo é sempre belo, mas quanto mais próximos ficamos mais nos saltam aos olhos as pequenas imperfeições e falhas.

Com o casamento não é diferente. Logo após o passar da lua de mel, e todo o conto de fadas que envolve o inicio dos matrimônios, a realidade e a necessidade de convivência diária com todos os aspectos de cada um dos cônjuges ressalta as diferenças, aguça os ânimos e traz então os conflitos.

Alguns conflitos são resultado da divergência ao tratar situações externas, cotidianas ou qualquer outro problema que venha por a prova a união e solidez do casal.

A questão não é a presença dos conflitos. Todos os casamentos os têm, faz parte da convivência humana. O que este desafio vem trazer a nossa reflexão é como atravessamos os conflitos.

Durante situações de tempestade e pressão muitas vezes as discussões são invitáveis, e com elas o pior de nós vem à tona. Somos então terreno fértil para o orgulho, a ira, a agressão, o egoísmo, a crítica; e assim envenenamos nosso casamento.

No entanto, onde está o amor tudo é modificado. Quando adotamos a decisão de amar incondicionalmente e transformar nosso casamento, passamos por conflitos de forma segura, mantendo a salvo o que é realmente importante para nós.

O autor diz que o amor nos ajuda a construir air bags e corrimãos em nosso casamento. Estes dispositivos de segurança nos são apresentados em forma de “limites”.

Os limites são regras que devemos estabelecer junto com nossos cônjuges, devem ser feitas fora de situações de conflito, e ambos devem concordar com os termos dos limites e assumir o compromisso e seguí-lo durante qualquer briga ou discussão. E qualquer um dos dois tem o direito de, em uma situação de conflito, lembrar o outro diretamente sobre este “tratado”.

Este “tratado de limites para discussões” deve ter dois formatos, um que deve ser feito entre o casal, com regras para “nós” seguirmos, e um que deve ser feito por você com regras para “eu” seguir.

O autor nos indica alguns termos para os tratados. No Tratado para “nós”, pode-se incluir:

1-   Nunca mencionar divórcio
2-   Nunca levantaremos casos antigos e irrelevantes do passado
3-   Nunca iremos brigar em público ou na frente de nossos filhos.
4-   Interromperemos a discussão temporariamente, se o conflito chegar a um nível nocivo.
5-   Nunca tocaremos um no outro de forma ofensiva ou agressiva
6-   Nunca dormiremos com raiva um do outro.
7-   O fracasso não é uma opção. Faremos o que for necessário para sairmos bem do conflito.

Eis outros termos indicados pelo autor para o tratado para “eu”:
1-   Eu ouço primeiro para depois falar.
2-   Eu lidarei com meus problemas honestamente
3-   Falarei com gentileza e manterei meu tom de voz baixo.

Para encerrar este desafio, o autor nos diz que:

“Discutir justamente significa trocar as nossas armas. Desentendimentos com dignidade resultam de construir uma ponte ao invés de destruir. Lembremos, amar não é uma batalha, mas sempre digno de batalha.”

Fonte:  Livro O Desafio de Amar – Editora BV Films 



13º Desafio

O Amor é Justo

Hoje vamos sentar juntos, e como  quando compramos um novo jogo de tabuleiros, vamos falar sobre regras, limites, um “tratado para conflitos”.

Que tal explorar o lúdico???

Você vai precisar de balões/bexigas coloridas cheias.
Duas canetar hidrográficas, uma para você e outra para seu cônjuge.
Dois objetos pontiagudos (agulha, espeto de churrasco, garfinho de festa)

Convide seu cônjuge para "brincar" depois que as crianças dormirem, ou quando estiverem sozinhos. Em cada balão um escreve um comportamento que o outro tem durante discussões que gostaria que não se repetisse.

Façam isso sem se justificar ou criticar o que o outro escreveu. A ideia é falar honestamente sobre o comportamento de ambos em situações de conflito.  Depois de escrever em todos os balões, usem os objetos pontiagudos para estourar os balões.  Comemorem o fato de terem sido honestos um com o outro, e a decisão de não repetirem mais estes comportamentos.

Transcrevam estes comportamentos em um tratado para "nós" seguirmos em situações de briga.

Se seu cônjuge ainda não estiver pronto para “brincar disso”, evite julgá-lo.

Faça então você o seu “tratado de limites para ‘eu’ seguir em situações de ‘briga’”.

Seja honesto com você mesmo. Escreva seu tratado pensando apenas nas suas atitudes negativas que se inflamam durante discussões.

Ao terminar, assuma o compromisso de praticar os termos do seu tratado quando a próxima discussão acontecer.

Guarde este tratado com carinho, e o leia sempre que encerrar um conflito. Isso o ajudará a refletir sobre seu comportamento e a fortalecer seu compromisso em ter uma discussão justa com seu cônjuge.

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