sexta-feira, 24 de agosto de 2012

26º


26º Desafio

O Amor é Responsável
Quando julgas, (...) te condenas a ti mesmo naquilo em que julgas a outro; pois tu que julgas, praticas o mesmo. Romanos 2:1

Antes de ler este desafio, assisti ao filme O Poder da Graça, dos mesmos produtores de Prova de Fogo. Como o próprio título diz, o filme trata sobre o poder da Graça na vida das pessoas. Recomendo como referencia.
Continuando o estudo de nosso desafio, falaremos sobre nossa responsabilidade pessoal. É assim que o autor se refere a responsabilidade que ele “evoca” neste desafio. Ele afirma que este desafio se tornará um divisor de águas em nosso casamento.
A falta de responsabilidade pessoal, é um mal que tem afligido toda a raça humana ao longo de sua existência, esta tal responsabilidade tem-se degenerado com o passar dos tempos, e cada dia se tornado ainda mais desejada. Contraditório não?!
Mas é exatamente isso que acontece com a responsabilidade pessoa. A medida que deixamos de tê-la em nossa vida, proporcionalmente começamos a exigi-la a cobrá-la das outras pessoas. E normalmente cobramos ela com ainda mais afinco de nosso cônjuge. Delegamos a ele uma responsabilidade tal pelo que julgamos certo e errado, que nos sentimos no direito irrevogável de esperar dele apenas o certo, e de julgá-lo quando errado. No entanto a baliza que utilizamos para determinar o que é certo ou errado em suas atitudes é muito particular, é nossa.
Eu sei exatamente o que é certo ou errado na atitude do meu cônjuge. É assim que agimos. Nos tornamos ditadores e senhores da verdade, e nos sentimos injustiçados, magoados, pessoalmente feridos quando a atitude de nosso cônjuge difere desta nossa LEI.
E a quem mais se aplica esta lei? A mim? Normalmente não, normalmente nos apegamos a desculpas, justificativas, razões infindáveis que nos levaram ao erro sem que tenhamos tido qualquer responsabilidade sobre ele.
Há uma expressão no futebol que ilustra fortemente este conceito de responsabilidade, que diz: “eu ganho, nós empatamos, você perde”.
Estamos sempre prontos a julgar, a condenar, a apontar o rumo certo de uma situação sobre nosso ponto de vista, sobre o único ponto de vista que importa, sobre o ponto de vista que está sempre correto e justificado em nossos atos.
Mas não é essa a responsabilidade pessoal que o amor incondicional exige. O amor não se apressa em julgar, mas antes, entende, compreende e se responsabiliza.
Quando decidimos amar alguém por toda nossa vida, e o escolhemos para partilhar uma vida em comum, assumimos a responsabilidade de suprir suas necessidades, assumimos a responsabilidade de agir em prol desta união, veja que a responsabilidade foi em fazer o que é melhor e certo ao outro, e não exclusivamente a nós.
Ao agirmos de forma responsável nos perguntamos primeiro sobre as consequências que nossos atos trarão ao nosso cônjuge, ao nosso  casamento e então decidimos o que é certo. Nosso orgulho e vontades pessoais são colocados não em segundo plano, mas a serviço de nossa vontade primeira, de nosso compromisso primeiro, o compromisso que assumimos ao decidir amar.
Hoje esta responsabilidade nos cobra uma atitude real de compreensão dos nossos atos, de contrição* dos nossos erros e de redenção diante de nosso cônjuge.
É o momento de buscar a Graça, através do perdão.

Fonte:  Livro O Desafio de Amar – Editora BV Films 

26º Desafio

O Amor é Responsável

Pare de se justificar. Para de ter razões para suas atitudes. Apenas responsabilize-se.

Se você chegou até aqui, praticando os desafios propostos, você escolheu, decidiu se desafiar a fazer o que é preciso para mudar seu comportamento e através dele mudar seu casamento.

Hoje assuma a responsabilidade pelos seus atos, deixe que seu cônjuge se responsabilize pelos dele, não cobre isso. Apenas assuma sua responsabilidade pessoal, sem exercer o papel de juiz ou júri.

Reflita sobre que fez ou tem feito que afeta diretamente seu cônjuge, peça perdão, independente da atitude dele(a) diante do seu pedido de perdão, faça-o.

Responsabilize-se por você. Adote uma postura justa de responsabilidade pessoal. Não se justifique, apenas peça perdão.



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