quarta-feira, 22 de agosto de 2012

24º


24º Desafio

Amor X Cobiça

O mundo e a sua cobiça passam, mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre. 1 João 2:17

Aqui continuaremos falando sobre os inimigos do casamento. Neste desafio o autor nos alerta sobre a presença da cobiça como um intruso silencioso, que ganha espaço disfarçado pelo que acreditamos necessitar, e quando percebemos temos nosso casamento colocado em risco ou completamente destruído pela cobiça.
O que queremos e o que realmente precisamos. É isto o que está em jogo aqui, o amor é o que realmente precisamos, e já vimos antes onde é sua fonte inesgotável. A cobiça, é tudo aquilo que acreditamos precisar, e que queremos, e por vezes, este querer se torna tão intenso que passa a habitar nosso coração, tomando-o pelo desejo.
Normalmente relacionamos a cobiça no casamento, ao desejo sexual direcionado a alguém fora do casamento, e esta também é uma das formas da cobiça, mas não apenas esta. A cobiça é essencialmente nosso desejo insaciável por algo. A cobiça é insaciável, porque quando a atendemos descobrimos que não foi o suficiente e então queremos mais.
O querer cobiçoso é enganador, tomamos para nós a crença de que é preciso isto ou aquilo para estarmos plenamente felizes, e ai está o engano.
Já vimos antes que a felicidade não está fora de nós, ou relacionada a algo que temos de conquistar, mas está unicamente dependente de nós. Buscar numa fonte externa qualquer a felicidade é acreditar que o vazio que temos será preenchido por algo que não está em nosso controle, e por vezes ao conquistarmos esta felicidade, nos damos conta de que é preciso mais.
a cobiça jamais se satisfaz, e quando deixamos que ela habite nosso coração ela é corrosiva, tomando o espaço que deveria ser habitado pelo amor incondicional e ocupando-o de um vazio que jamais poderá ser preenchido.
Ocupar-se dos desejos da cobiça toma grande parte de nosso tempo, de nossos recursos, de nossa saúde e de nosso afeto. Cobiçar o prazer em outra pessoa que não nosso cônjuge cria em nós a ilusão de que este não é capaz de nos satisfazer. Quando a realidade é que nós, enquanto com o coração tomado pela cobiça, jamais nos satisfaremos.
O coração habitado pela cobiça acredita precisar de um carro maior, de uma casa mais bonita, de um sapato mais caro, de uma bolsa nova, de um celular de ultima geração, de filhos mais educados, de uma esposa mais arrumada, de um marido mais magro... é infinita a lista do que a cobiça nos faz acreditar ser necessário para que sejamos felizes.
E nesta busca passamos nossos dias, esperando o momento em que conseguiremos finalmente ser felizes.
Durante esta espera, esta busca, simplesmente perdemos o contato com o que decidimos ter em nossas vidas. Perdemos a intimidade conjugal, o convívio familiar, o amor incondicional de Deus por nós.
“Porque nada trouxe para este mundo, e nada podemos daqui levar. 1 Timóteo 6:7”


Fonte:  Livro O Desafio de Amar – Editora BV Films 


24º Desafio

Amor X Cobiça

Mais uma vez somos convocados a agir na defesa de nosso casamento.

O autor nos convida a identificar todos os objetos de cobiça que temos em nossa vida, e então removê-los. Sem qualquer misericórdia devemos tirar do nosso coração a cobiça que o tem envenenado.

Manter-nos longe da cobiça em uma sociedade que valoriza o ter e não o ser, sem dúvida é um grande desafio. E lembre-se, ao decidir amar seu cônjuge, e viver ao lado dele por toda sua vida, você assumiu o compromisso de protegê-lo dos inimigos do seu casamento.

No desfio anterior identificamos alguns destes inimigos, e agora novamente vamos ao campo de batalha, purificar nossos coração do sentimento de cobiça.

Ainda que nossa cobiça seja apenas desejar que nosso cônjuge se pareça um pouco com aquele personagem de novela que tem um comportamento tão desejável.

Este desejo é falso, pois cria a ilusão de termos ao nosso lago alguém que não é real, e nos faz alimentar falsas expectativas sobre a pessoal, real, humana e falha que decidimos amar incondicionalmente.

Liberte-se da cobiça, abra seu coração para que apenas o amor incondicional o habite. Seja dono(a) da sua vontade.

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