quinta-feira, 30 de agosto de 2012

31º


31º Desafio

O Amor e o Casamento
Portanto deixará o homem a seu pai e sua mãe, e unir-se-á à sua mulher, e serão uma só carne. Genesis 2:24

O casamento muda tudo.
Eis uma verdade que o romance do período de namoro nos faz ignorar. Nada, absolutamente nada em nossa vida será como antes após termos decidido nos unir a outra pessoa em casamento.
Esta verdade por vezes é ignorada pelos cônjuges em diversos aspectos da vida a dois, e isso acaba se tornando um grande problema conjugal. Um dos problemas mais recorrentes neste aspecto é a ligação de um dos cônjuges, e algumas vezes dos dois, com sua “antiga família”. (em outra oportunidade falaremos mais sobre a “antiga família”)
O principio do casamento, geralmente como premissa social na grande maioria das culturas, é a formação de uma nova família, e para que uma nova família seja formada, há necessidade de um “rompimento” com a família anterior.
“Como?! Você está dizendo que tenho de romper com meus pais e irmãos para poder me casar?”
Não, eu estou dizendo que para que uma nova família se forme, de forma plena através da união de duas pessoas, que passaram a ser uma só carne, é necessário que você corte o cordão umbilical, deixe de pertencer a um núcleo familiar para formar outro.
Os vínculos afetivos construídos jamais serão rompidos. Aqui falamos sobre outros vínculos. Falamos sobre vínculos financeiros por exemplo, falamos sobre a influencia que seus pais exerciam em sua vida. O autor fala que os conselhos e princípios de nossos pais devem ser respeitados mas não devem mais nos dizer o que fazer.
Através do casamento deixamos de exercer o papel secundário de “filho(a)” de uma família para assumir a responsabilidade principal de líder de uma família, seja como marido ou esposa, é a este núcleo familiar que passamos a pertencer.
É com seu cônjuge que você deve ponderar prós e contras do seu dia a dia e todas circunstancias trazidas pelo casamento para decidirem que atitude tomar. Seus pais não exercem mais autoridade sobre estas escolhas.
Diversos casamentos passam por dificuldades de adaptação conjugal por que marido ou esposa têm dificuldade de entender seu papel na família que formaram a partir do casamento e insistem em agir segundo orientação direta dos seus pais, colocando o ponto de vista do seu cônjuge sob julgamento diante do que seus pais julgam certo ou errado. É nesta atitude que se iniciam grande parte dos problemas conjugais.
Quando um dos cônjuges não consegue entender a necessidade deste rompimento natural com sua posição de filho(a), os conflitos acabam levando-o ao rompimento tardio desta relação, e por vezes este rompimento é traumático, trazendo sequelas a relação familiar como um todo. Fazendo de genros, noras e sogros inimigos íntimos, obrigados a uma convivência superficial de tolerância.
Através da unidade do casamento você e seu cônjuge são capazes de tomar decisões ainda que seus pontos de vista sejam diferentes.
A unidade do casamento é o principio para a construção de uma nova família, e a unidade se refere a você e seu cônjuge, em uma só carne.
Neste desafio o autor nos convida a romper e a apegar-se. Ele nos desafia a romper nossos laços anteriores e a nos apegarmos a esta nova família, que se formou a partir de nosso casamento.
 Fonte:  Livro O Desafio de Amar – Editora BV Films 

31º Desafio

O Amor e o Casamento

“Você pode ser um homem, mas pra mim sempre será meu bebezinho”
Quem nunca ouviu esta frase ou semelhante?
Pais tendem a nos proteger, esta é sua função principal desde o momento em que nos veem ganhar a luz.
E é este senso de proteção que faz com que eles passem a vida ansiando por nos orientar, direcionar, ajudar a não errar, a não se machucar, a  não “crescer”, para assim continuar cabendo em seus braços acolhedores e seguros.
Esta deliciosa verdade sobre a relação natural entre pais e filhos por vezes se mostra uma terrível “inimiga” da vida conjugal.
Ao iniciar uma vida em comum, uma vida de uma só carne, temos de deixar de ser filhos, para nos tornarmos esposas, maridos, pais, mães.
Ao nos casarmos temos de esvaziar o ninho, e seguir com os desafios de uma vida adulta, madura e plena.
Há unidade em seu casamento? Ou ainda há rompimentos a serem feitos? Este rompimento deve ser feito por seu cônjuge? Como, em amor, você poderá ajudá-lo? 

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