26º Desafio
O Amor é
Responsável
Quando julgas,
(...) te condenas a ti mesmo naquilo em que julgas a outro; pois tu que julgas,
praticas o mesmo. Romanos 2:1
Antes de
ler este desafio, assisti ao filme O Poder da Graça, dos mesmos produtores de
Prova de Fogo. Como o próprio título diz, o filme trata sobre o poder da Graça
na vida das pessoas. Recomendo como referencia.
Continuando
o estudo de nosso desafio, falaremos sobre nossa responsabilidade pessoal. É assim
que o autor se refere a responsabilidade que ele “evoca” neste desafio. Ele afirma
que este desafio se tornará um divisor de águas em nosso casamento.
A falta de
responsabilidade pessoal, é um mal que tem afligido toda a raça humana ao longo
de sua existência, esta tal responsabilidade tem-se degenerado com o passar dos
tempos, e cada dia se tornado ainda mais desejada. Contraditório não?!
Mas é
exatamente isso que acontece com a responsabilidade pessoa. A medida que
deixamos de tê-la em nossa vida, proporcionalmente começamos a exigi-la a
cobrá-la das outras pessoas. E normalmente cobramos ela com ainda mais afinco
de nosso cônjuge. Delegamos a ele uma responsabilidade tal pelo que julgamos
certo e errado, que nos sentimos no direito irrevogável de esperar dele apenas
o certo, e de julgá-lo quando errado. No entanto a baliza que utilizamos para
determinar o que é certo ou errado em suas atitudes é muito particular, é
nossa.
Eu sei
exatamente o que é certo ou errado na atitude do meu cônjuge. É assim que
agimos. Nos tornamos ditadores e senhores da verdade, e nos sentimos
injustiçados, magoados, pessoalmente feridos quando a atitude de nosso cônjuge difere
desta nossa LEI.
E a quem
mais se aplica esta lei? A mim? Normalmente não, normalmente nos apegamos a
desculpas, justificativas, razões infindáveis que nos levaram ao erro sem que
tenhamos tido qualquer responsabilidade sobre ele.
Há uma
expressão no futebol que ilustra fortemente este conceito de responsabilidade, que
diz: “eu ganho, nós empatamos, você perde”.
Estamos sempre
prontos a julgar, a condenar, a apontar o rumo certo de uma situação sobre
nosso ponto de vista, sobre o único ponto de vista que importa, sobre o ponto
de vista que está sempre correto e justificado em nossos atos.
Mas não é
essa a responsabilidade pessoal que o amor incondicional exige. O amor não se
apressa em julgar, mas antes, entende, compreende e se responsabiliza.
Quando decidimos
amar alguém por toda nossa vida, e o escolhemos para partilhar uma vida em
comum, assumimos a responsabilidade de suprir suas necessidades, assumimos a
responsabilidade de agir em prol desta união, veja que a responsabilidade foi
em fazer o que é melhor e certo ao outro, e não exclusivamente a nós.
Ao agirmos
de forma responsável nos perguntamos primeiro sobre as consequências que nossos
atos trarão ao nosso cônjuge, ao nosso
casamento e então decidimos o que é certo. Nosso orgulho e vontades
pessoais são colocados não em segundo plano, mas a serviço de nossa vontade
primeira, de nosso compromisso primeiro, o compromisso que assumimos ao decidir
amar.
Hoje esta
responsabilidade nos cobra uma atitude real de compreensão dos nossos atos, de contrição*
dos nossos erros e de redenção diante de nosso cônjuge.
É o
momento de buscar a Graça, através do perdão.
Fonte: Livro O Desafio de Amar
– Editora BV Films
26º Desafio
O Amor é
Responsável
Pare de se justificar. Para de ter
razões para suas atitudes. Apenas responsabilize-se.
Se você chegou até aqui, praticando
os desafios propostos, você escolheu, decidiu se desafiar a fazer o que é
preciso para mudar seu comportamento e através dele mudar seu casamento.
Hoje assuma a responsabilidade pelos
seus atos, deixe que seu cônjuge se responsabilize pelos dele, não cobre isso. Apenas
assuma sua responsabilidade pessoal, sem exercer o papel de juiz ou júri.
Reflita sobre que fez ou tem feito
que afeta diretamente seu cônjuge, peça perdão, independente da atitude dele(a)
diante do seu pedido de perdão, faça-o.
Responsabilize-se por você. Adote uma
postura justa de responsabilidade pessoal. Não se justifique, apenas peça
perdão.
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