sexta-feira, 31 de agosto de 2012

32º


32º Desafio

O Amor Satisfaz as Necessidades Sexuais
O marido deve cumprir os seus deveres conjugais para com a sua mulher, e da mesma forma a mulher para com o seu marido. 1 Coríntios 7:3

O sexo é apenas um dos aspectos do casamento.
Interessante como esta afirmação toma proporções diferentes de acordo com a idade do relacionamento.
Quando recém casados, e esse período varia de casal para casal, o sexo é sem dúvida alguma o “principal” aspecto do casamento. A intimidade e até a felicidade do casal é medida por sua atividade sexual. Isto é tal comum que chega ser ponto comum entre os comentários sociais quando se refere a um novo casal.
Então com o tempo o sexo começa a tomar outra posição no termômetro do relacionamento. A vida em comum passa a ter aspectos “mais importantes”, questões financeiras, planos, objetivos, filhos, trabalho e muitas outras coisas começam a tomar o foco de atenção dos casais e o sexo passa então a ter um papel um tanto quanto contraditório entre os cônjuges.
Por vezes o sexo passa a ser um ponto de discórdia, para um ele é mais importante para o outro ele é dispensável. Há casais que tratam o sexo como moeda de troca, ou ainda como um hábito compensatório, ou como um fenômeno astronômico, dando a ele o status de um eclipse.
No entanto o fundamento do casamento, seja religioso ou cultural, tem a premissa da união em uma só carne na unidade física.  Já vimos aqui que a unidade é a marca principal do casamento. Hoje veremos que a correspondência física desta unidade é o sexo.
Quando nos unimos romanticamente a pessoa que escolhemos para compartilhar nossa vida, damos a ela a maior nossa maior expressão de amor, e esta forma de compartilhar quem somos é única e especial, e só deve ser compartilhada com a pessoa que escolhemos amar, com nosso cônjuge. Ao estabelecermos esta comunicação única com nosso cônjuge, nossos corpos tornam-se um, e por isso, dependem um do outro para atingir sua plenitude e máxima expressão de prazer.
O autor nos adverte sobre a necessidade legítima de estarmos em intimidade através do sexo, e diz ainda que quando um dos cônjuges nega esta necessidade ao outro, tratando-a de forma egoísta, ele sujeita o coração de seu cônjuge a se afastar do casamento, colocando-o em risco, deixando-o a mercê de atender esta necessidade de alguma outra forma.
Em 1 Coríntios 7:4, o apóstolo Paulo afirma que “A mulher não tem autoridade sobre o seu próprio corpo, mas sim o marido; e também da mesma sorte o marido não tem autoridade sobre seu próprio corpo, mas sim a mulher”
Independente dos preceitos religiosos, é notório o “poder” que o sexo tem exercido nos casamentos quando este é colocado em plano secundário. Logo ele se torna um dos inimigos do casamento, levando muitos a destruição da unidade familiar, fadando casamentos ao fim, por terem desprezado o sexo como forma de unidade, de expressão de amor e dedicação.
Quando nos unimos em matrimonio, decidimos e esperamos correspondência, de sermos a única pessoa com a qual nosso cônjuge terá unidade total, comprometemo-nos a ter dar prazer na unidade sexual em nosso leito conjugal. Este aspecto do casamento é por vezes negligenciado e só volta a ter total atenção dos cônjuges quando através dele o casamento é atingido. Então, ele retoma o foco de toda a atenção, no entanto como acusador, como prova de infidelidade, de desamor, de mentira e de traição.
Vigie seu casamento, dê ao sexo a merecida atenção, valorize-o como expressão de amor e unidade com seu cônjuge. Seja atento em proteger seu casamento também pela prática amorosa do sexo.
Fonte:  Livro O Desafio de Amar – Editora BV Films 

32º Desafio

O Amor Satisfaz as Necessidades Sexuais

Que papel tem exercido o sexo em seu casamento?
A “lua de mel” acabou e hoje a atenção dedicada ao sexo é divergência entre você e seu cônjuge?
“Minha mulher nunca quer.”
“Meu marido quer todo dia.”
O sexo tem sido moeda de troca? Você só está disposto(a) sexualmente quando todo o “resto” está bem? Você usa a ausência de sexo para “punir” seu cônjuge?
Que atenção você tem dado a necessidade do seu cônjuge em estar sexualmente ligado a você?
Hoje, reflita sobre as necessidades sexuais do seu cônjuge. Disponha-se a praticar o sexo com seu cônjuge como expressão do seu amor. Fortaleça a unidade do seu casamento através do sexo, fazendo-se uma só carne com seu cônjuge.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

31º


31º Desafio

O Amor e o Casamento
Portanto deixará o homem a seu pai e sua mãe, e unir-se-á à sua mulher, e serão uma só carne. Genesis 2:24

O casamento muda tudo.
Eis uma verdade que o romance do período de namoro nos faz ignorar. Nada, absolutamente nada em nossa vida será como antes após termos decidido nos unir a outra pessoa em casamento.
Esta verdade por vezes é ignorada pelos cônjuges em diversos aspectos da vida a dois, e isso acaba se tornando um grande problema conjugal. Um dos problemas mais recorrentes neste aspecto é a ligação de um dos cônjuges, e algumas vezes dos dois, com sua “antiga família”. (em outra oportunidade falaremos mais sobre a “antiga família”)
O principio do casamento, geralmente como premissa social na grande maioria das culturas, é a formação de uma nova família, e para que uma nova família seja formada, há necessidade de um “rompimento” com a família anterior.
“Como?! Você está dizendo que tenho de romper com meus pais e irmãos para poder me casar?”
Não, eu estou dizendo que para que uma nova família se forme, de forma plena através da união de duas pessoas, que passaram a ser uma só carne, é necessário que você corte o cordão umbilical, deixe de pertencer a um núcleo familiar para formar outro.
Os vínculos afetivos construídos jamais serão rompidos. Aqui falamos sobre outros vínculos. Falamos sobre vínculos financeiros por exemplo, falamos sobre a influencia que seus pais exerciam em sua vida. O autor fala que os conselhos e princípios de nossos pais devem ser respeitados mas não devem mais nos dizer o que fazer.
Através do casamento deixamos de exercer o papel secundário de “filho(a)” de uma família para assumir a responsabilidade principal de líder de uma família, seja como marido ou esposa, é a este núcleo familiar que passamos a pertencer.
É com seu cônjuge que você deve ponderar prós e contras do seu dia a dia e todas circunstancias trazidas pelo casamento para decidirem que atitude tomar. Seus pais não exercem mais autoridade sobre estas escolhas.
Diversos casamentos passam por dificuldades de adaptação conjugal por que marido ou esposa têm dificuldade de entender seu papel na família que formaram a partir do casamento e insistem em agir segundo orientação direta dos seus pais, colocando o ponto de vista do seu cônjuge sob julgamento diante do que seus pais julgam certo ou errado. É nesta atitude que se iniciam grande parte dos problemas conjugais.
Quando um dos cônjuges não consegue entender a necessidade deste rompimento natural com sua posição de filho(a), os conflitos acabam levando-o ao rompimento tardio desta relação, e por vezes este rompimento é traumático, trazendo sequelas a relação familiar como um todo. Fazendo de genros, noras e sogros inimigos íntimos, obrigados a uma convivência superficial de tolerância.
Através da unidade do casamento você e seu cônjuge são capazes de tomar decisões ainda que seus pontos de vista sejam diferentes.
A unidade do casamento é o principio para a construção de uma nova família, e a unidade se refere a você e seu cônjuge, em uma só carne.
Neste desafio o autor nos convida a romper e a apegar-se. Ele nos desafia a romper nossos laços anteriores e a nos apegarmos a esta nova família, que se formou a partir de nosso casamento.
 Fonte:  Livro O Desafio de Amar – Editora BV Films 

31º Desafio

O Amor e o Casamento

“Você pode ser um homem, mas pra mim sempre será meu bebezinho”
Quem nunca ouviu esta frase ou semelhante?
Pais tendem a nos proteger, esta é sua função principal desde o momento em que nos veem ganhar a luz.
E é este senso de proteção que faz com que eles passem a vida ansiando por nos orientar, direcionar, ajudar a não errar, a não se machucar, a  não “crescer”, para assim continuar cabendo em seus braços acolhedores e seguros.
Esta deliciosa verdade sobre a relação natural entre pais e filhos por vezes se mostra uma terrível “inimiga” da vida conjugal.
Ao iniciar uma vida em comum, uma vida de uma só carne, temos de deixar de ser filhos, para nos tornarmos esposas, maridos, pais, mães.
Ao nos casarmos temos de esvaziar o ninho, e seguir com os desafios de uma vida adulta, madura e plena.
Há unidade em seu casamento? Ou ainda há rompimentos a serem feitos? Este rompimento deve ser feito por seu cônjuge? Como, em amor, você poderá ajudá-lo? 

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

30º


30º Desafio

O Amor traz Unidade

Pai santo, guarda-os no teu nome, o qual me deste, para que eles sejam um, assim como nós. 
 João 17:11


Estamos nos aproximando da reta final dos 40 desafios, e mais do que nunca, toda a clara verdade sobre a natureza do casamento e a pratica do amor incondicional por nosso cônjuge tem se revelado de forma simples e objetiva.
Durante o desafio não há como distanciar-se da reflexão religiosa que o autor nos traz por sua convicção. Seja qual for a religião praticada por quem decidiu desafiar-se, a bíblia é posta como livro guia para compreender a natureza maior deste desafio. Entender, compreender e comprometer-se com o casamento.
Uma vez decididos a unir-se em matrimonio a outra pessoa, ainda que com todas as diferenças da individualidade, decidiu-se pela unidade do casamento. E aqui, voltamos as premissas bíblicas apresentadas pelo autor.
Através da instituição do casamento Deus nos permite experimentar a unidade divina, como uma das características que nos deu ao fazer-nos Sua imagem e semelhança.  Desde o inicio da narrativa bíblica, vemos a presença única de Deus, Filho e Espírito Santo. E é esta unidade divina, que ele nos dá experimentar no casamento. Ao tornarmo-nos uma só carne, somos também um, ainda que dois. Ainda que tenhamos nossas necessidades individuais, é nos dada a oportunidade de em amor, priorizar a necessidade do outro, sem nos sentirmos preteridos. É dada a nós a oportunidade de nos alegrarmos do êxito do outro, pois nele também temos nosso êxito.  Assim como Deus se compraz nas atitudes de Seu Filho, e assim como o Espírito Santo se alegra na glorificação de Deus.
Ao compreendermos a natureza divina da união com nosso cônjuge, podemos compreender nosso compromisso para com o outro, como um compromisso único conosco.  Nossas necessidades e anseios pessoais só serão completamente atendidas e saciadas quando a do outro o forem, é essa a real natureza do casamento. A unidade é o único meio de conseguirmos a felicidade e alegria individual, uma vez unidos em casamento, a alegria individual jamais será completa, plena, sem que o outro também a tenha. Quando compreendemos isto e nos tornamos instrumento para a alegria de nosso cônjuge, comprometendo-nos com a natureza da unidade do casamento, atingimos a sabedoria necessária para nos manter atentos as necessidades desta unidade.
Neste desafio o autor afirma que a unidade é inquebrável e infinita, (Genesis 2:24) e (Marcos 10:9) e é esta a natureza espiritual do casamento. Ele nos convida, esposos e esposas a refletir sobre o que aconteceria se estabelecêssemos como nossa missão individual fazer todo o possível para promover a proximidade de coração com nosso cônjuge. A pensarmos sobre o que aconteceria se estivéssemos atentos a tudo que tenta atacar nosso casamento, se tratássemos como câncer, veneno, inimigo tudo o que ameaça a unidade de nosso relacionamento.
O autor nos convida a pensar sobre como seria se nos dispuséssemos a jamais permitir que nossa unidade fosse destruída, e nos exorta a amar aquele(a) que é nosso corpo, nossa carne, que tem necessidades que não podem ser separadas de nossas próprias necessidades, a honrar este(a) que ao ser elevado no pedestal do nosso amor, eleva também a nós.

Fonte:  Livro O Desafio de Amar – Editora BV Films 

30º Desafio

O Amor traz Unidade

O que ainda ameaça a unidade do meu casamento?

Hoje faça-se esta pergunta, e coloque-se disposto a encontrar e eliminar este inimigo do seu casamento.

Ainda que seja necessária uma ação a longo prazo, comece hoje a luta pela unidade do seu casamento.

Trace um plano diário, ore, planeje-se, e assim como um soldado em batalha, não descanse. Vigie, mantenha-se atento, diariamente, pronto a reagir, e a agir.

Se preciso busque um aliado, quando possível fale com seu cônjuge, e converse amorosamente sobre a ameaça e sua disposição em manter a unidade do casamento a salvo.

terça-feira, 28 de agosto de 2012


29º Desafio

A Motivação do Amor

Servindo de boa vontade como ao Senhor, e não como aos homens.  Efésios 6:7

Como praticar o amor incondicional se meu cônjuge não me motiva a amá-lo?!
Quando iniciamos os desafios nos questionamos o tempo todo, porque temos de nos esforçar a amar alguém que parece não merecer este amor, este esforço.
No entanto durante todo o desafio somos motivados a exercer o amor incondicional, o amor que não espera retorno e que se dedica por decisão de amar, e não por encontrar motivação para isso.
Há alguns desafios atrás falamos sobre a fonte do amor, vimos que não temos capacidade para exercer o amor incondicional se não o buscarmos em Deus.
Aqui novamente falamos sobre esta verdade da natureza do amor incondicional. O autor nos diz que nós também não somos merecedores do amor de Deus e que ainda assim ele o dedica a nós. E é desta forma que somos desafiados a amar nosso cônjuge.
O autor nos fala ainda sobre uma verdade do casamento, seja ele saudável ou não, muitos serão os momentos em que nosso cônjuge não nos motivará a amá-lo, muito pelo contrário, teremos sempre a nossa disposição motivos mil para não fazê-lo. Já as motivações, estas terão de ser “garimpadas” buscadas.
Temos, de em primeiro lugar, nos lembrar do compromissos que assumimos ao nos desafiar, buscamos aprender a exercer o amor incondicional em nosso relacionamento. Entendendo que esta pratica é racional, e que temos de decidir diariamente amar nosso cônjuge.  Tendo isto em mente, devemos nos lembrar que o amor incondicional ama “apesar de” e não por “causa de”.
Muitos serão os dias em que nosso cônjuge mau humorado, estressado, cansado ou por puro egoísmo nos fará pensar em desistir de amá-lo. Nos fará pensar, “eu não mereço isso”. E aqui teremos de nos lembrar de nossa decisão e buscar então formas de exercer o amor incondicional.
O autor nos lembra que o amor que nos exige o casamento o é exigido por nós, e não é dependente da gentileza ou conveniência do nosso cônjuge. Ele nos coloca os versículos de Efésios 5:25 (para os maridos) e Colossenses 3:18 (para as esposas). Que falam sobre nosso compromisso de exercer o amor como ele nos é apresentado por Deus, e não como é merecido por nosso cônjuge.
Praticar o amor ainda que não haja motivação para fazê-lo é a real motivação do amor incondicional. Veja o 10º Desafio.

Fonte:  Livro O Desafio de Amar – Editora BV Films 

29º Desafio

A Motivação do Amor

Como amar alguém que não merece?!

Deus o faz diariamente por você, por mim e por nossos cônjuges.

Deus nos ama sendo nós ainda pecadores. Romanos 5:8

Independente do merecimento do seu cônjuge, há 29 dias você tem decidido amá-lo incondicionalmente, e hoje o fará mais uma vez.

Ore por seu casamento, ore por seu cônjuge e por suas necessidades. Diga a ele que o ama, com suas palavras, ainda que isto te pareça difícil de dizer. Agradeça a Deus por ele ter lhe dado o privilégio de escolher amar esta pessoa incondicionalmente assim como Ele tem feito por nós.

Continue praticando o amor incondicional, no exercício da paciência, da bondade, da dedicação, da atenção, do respeito, do carinho, da gratidão, do orgulho amoroso, do entusiasmo, do cuidado, da disposição, da justiça, do prazer, da honra, da interseção, da intimidade, do entendimento, da intervenção, da conversão, do crescimento, da fidelidade, da proteção, da coragem, do perdão, da responsabilidade, do encorajamento e do sacrifício.




domingo, 26 de agosto de 2012

28º


28º Desafio

O Amor se Sacrifica


Cristo deu a sua vida por nós; e nós devemos dar a vida pelos irmãos. 1João 3:16

“Ela só reclama. É eu chegar em casa e ela começa a lamuriar-se.”
“Ele fica horas no bar. Diz que precisa relaxar e que em casa não consegue.”
“Ela podia reclamar menos e me ajudar mais. Será que não vê que estou cansado? Ela passou o dia em casa eu não.”
“Ele podia me ajudar mais. Tudo sou eu nesta casa. Eu também trabalho, e ainda tenho que cuidar da casa, das crianças, da comida, da roupa. Custa ajudar?!”
Passaria o dia todo listando todas as “justas” reclamações comuns a grande maioria dos casais. E ainda assim, seria possível que você lê-se se identificasse e ainda acrescentasse mais algumas. Seria uma lista infinita, tenho certeza.
No entanto, quem escolheu desafiar-se a praticar o amor incondicional, a experimentar uma transformação real em seu casamento, e a exercer uma vida conjugal plena e saudável não se aterá a identificar-se com as “reclamações” acima, mas já terá na ponta da língua a pergunta: O que eu devo fazer pelo meu casamento hoje?
Esta é a pergunta que devemos praticar diariamente. Se a mantivermos no foco de nossos pensamentos, certamente estaremos no sentido certo pela busca do casamento que desejamos e decidimos viver.
O desafio de hoje toca em um aspecto humano muito comum e básico, o egoísmo, ele é natural a toda a raça humana, há quem dê  a ele o crédito por nossa sobrevivência e constante evolução. Bem, neste caso em especial somamos alguns aspectos ao senso de egoísmo do ser humano. Acrescentamos ao egoísmo nosso egocentrismo, isso mesmo, nossa obsessão humana de crer que o “mundo gira em torno do nosso umbigo”.
É natural a nós, é da raça humana, não se sinta o único a “sofrer” deste mal, lamento informar.
Todos nós acreditamos que nossas dores são maiores que as dos outros, nossos problemas mais complicados, nossos dramas mais ricos em detalhes, nossos dias mais longos, nossos chefes mais difíceis, nossos cônjuges mais incompreensivos, nossos filhos mais travessos, e novamente nos deparamos a uma lista infinita em possibilidades.
Passamos tanto tempo supervalorizando nossos “dramas” , vivendo o papel de vítimas de nossas vidas que paramos de olhar a nossa volta. Aliás, desculpe, olhamos sim, mas quando olhamos vemos nossos algozes. Olhamos para acrescentar ainda mais sofrimento a nossa saga, olhamos para buscar responsáveis por nossas mazelas.
E enquanto nos afogamos neste posso de autopiedade e egoísmo, nosso casamento se transforma em um muro de lamentações, onde todos tem de que se queixar, e o que é pior, este muro acaba por separar-nos, cada um lamentando do seu lado, sem sequer erguer os olhos e dar alguma atenção a lamentação do outro.
Quando o título do desafio se refere a sacrifício, ele não quer dizer que você deva se martirizar, antes deve em amor estar atento as necessidades do seu cônjuge.
O amor incondicional mantém-se atento e antecipa-se na ajuda a seu cônjuge. Ele não espera o pedido de ajuda, mas põe-se pronto a ajudar.
Quando estamos sintonizados em nosso relacionamento e mantemos nosso foco e atenção as necessidades de nosso casamento estamos sempre um passo a frente, preparados para suprir estas necessidades, preparados para nos superarmos em nossa condição humana limitada e egoísta.
O autor nos dá o versículo de Mateus 25: 35-36 como referencia a algumas das necessidades comuns ao casamento, que relaciono abaixo:
Ele sente “fome” – precisa de você sexualmente mesmo quando você não está a fim?
Ela tem “sede” – anseia pelo tempo e pela atenção que você dá a todas as outras pessoas?
Ele parece um “estranho” – inseguro no trabalho, precisando que o lar seja um refúgio e um santuário?
Ela está “nua” – assustada ou envergonhada, desesperada pela proteção da afirmação do seu amor?
Ele se sente “doente” – fisicamente cansado e precisando que você o afaste das perturbações?
Ela se sente em uma “prisão” – temerosa e deprimida, precisando de alguma segurança e intervenção?
O amor incondicional está pronto a prestar auxilio, pois tem seu foco nas necessidades de seu cônjuge e não exclusivamente nas suas. Este é o sacrifício a que se refere o desafio de hoje.
  
Fonte:  Livro O Desafio de Amar – Editora BV Films 


28º Desafio

O Amor se Sacrifica

Como posso ajudá-lo?

Parece frase de telemarketing, ou aquelas estampadas em camisetas de funcionários de Home Center.

Pois é, simples assim. Todas as necessidades humanas são atendidas por uma frase simples, que traduz a atitude, que revela o compromisso básico, que diz pura e simplesmente:

Estou aqui, estou te ouvindo, e estou totalmente comprometido em fazer o que puder para ajudá-lo.

Você é capaz de amar seu cônjuge ao ponto de focar sua atenção as necessidades dele, e não as suas em primeiro lugar?

Isto fere seu amor próprio? Você se lembra dos desafios que o levaram a refletir sobre sua responsabilidade pessoal, sobre a pratica do amor incondicional, sobre a nobreza do amor, sobre a fidelidade do amor, sobre a capacidade de perdão e sobre a fonte do amor verdadeiro?

E então, pronto para seguir com o desafio?

Então ore, peça ajuda ao seu Deus para que possa exercer o amor incondicional que você decidiu viver. Peça ajuda para colocar-se em segundo lugar e para hoje através de um ato de amor, corajoso que se sacrifica, suprir a maior necessidade de seu cônjuge.

Proponha-se a satisfazer esta necessidade seja ela pequena ou grande, faça o que você puder.

Tome a iniciativa e tenha sempre na ponta da linha a pergunta:

Como posso ajudá-lo?

sábado, 25 de agosto de 2012

27º


27º Desafio

O Amor Encoraja
Guarda a minha alma, e livra-me; não seja eu envergonhado, porque em Ti me refugio. Salmos 25:20

Este desafio fala de expectativas.
Expectativas, novamente elas se mostram um problema no relacionamento conjugal. Há algo sobre o amor que ouvi na adolescência, e que ainda hoje tenho buscado aprender: “O amor ama apesar de, e não por causa de”. Teoricamente esta frase é tão formidável, realmente encantadora para uma adolescente, hoje, na vida adulta, vivendo um relacionamento conjugal, entendo sua profundidade e abrangência, e afirmo sem medo de errar que esta frase é professora sobre uma das mais duras verdades sobre o amor.
Quando escolhemos nosso cônjuge, na grande maioria das vezes o fazemos com olhares generosos, olhares que veem suas mais sutis  qualidades. Enxergamos cada detalhe encantador, valorizamos cada gesto, encorajamos cada sonho e justificamos cada erro.
É assim que enxergamos nosso cônjuge. Então passamos a convivência conjugal, e alguns meses depois de viver a realidade de dividir uma vida em comum nossos olhares começam a mudar.
Então passamos a  ver nosso cônjuge com uma lente de aumento muito precisa e clara. Observamos cada detalhe a ser melhorado, enxergamos cada detalhe antes sutil, agora com uma precisão médica. Analisamos a forma como o outro usa errado a escova de dentes, corrigimos a maneira como o outro deixa seus sapatos ao chegar em casa, analisamos maneiras de finalmente corrigir aquela insistente mania de dormir de barriga pra cima e roncar.
Engraçadas essas situações?! Que bom, mas sabemos que não é bem assim que vemos nosso cônjuge. Muitos outros detalhes nos saltam aos olhos e aguçam nossa capacidade de corrigir, de julgar e de sentenciar exatamente como aquele erro, aquele mal hábito, aquela falha devem ser corrigidos, eliminados completamente da vida do nosso cônjuge.
Aqui o autor nos chama de hipócritas a luz da bíblia nos convidando a refletir sobre Mateus 7:4-5, quando Jesus nos diz que devemos antes retirar o cisco de nossos olhos, no lugar de dizer qu nosso cônjuge que ele tem um cisco no seu olho.
Jesus usou este exemplo para nos dizer que antes de nos atermos a acusar, a apontar onde o outro deve-se corrigir, devemos primeiro nos corrigir, devemos nos manter atentos aos constantes erros e mal hábitos que deixamos persistir em nós, sendo também pedra de tropeço aos nossos relacionamentos. Sejam eles conjugais, familiares, profissionais ou de amizade.
Nós, seres humanos temos o insistente hábito de predefinir o que é desejável no comportamento do outro, e então fazemos disso um gabarito do qual depende nossa felicidade. Passamos a não aceitar outro comportamento, e qualquer atitude que seja contrária ao gabarito que criamos é suficiente para gerar em nós a frustração, nossas expectativas são derrubadas por terra. E é exatamente neste momento que nos negamos a perceber que o cisco está em nossos olhos. Nós escolhemos gerar a expectativa, sem em momento algum ser justos com nosso cônjuge e dando a ele o direito de fazer o melhor que puder. Nós queremos mais. Queremos exatamente o que determinamos por certo e aceitável, nada menos que isso.
Nossa atitude de constante e elevada expectativa cria um ambiente desconfortável para o desenvolvimento de nosso relacionamento. Nosso cônjuge não se sente seguro para ser quem é, e para melhorar a pessoa que é. Ao contrário disso, todas as suas atitudes são comedidas e ponderadas para atender a uma expectativa cruel e esmagadora.
A ele não é permitido ser, a menos que possa ser como nós desejamos, como nós esperamos que ele seja.
Onde deixamos aquele olhar do inicio do relacionamento, aquele olhar que encorajava nosso cônjuge a ser a pessoa única e especial que escolhemos para ter ao nosso lado. Onde deixamos o olhar que era generoso e amoroso. O olhar que criava um ambiente seguro para que nosso cônjuge pudesse tentar, e se erra-se, estávamos lá para encorajá-lo a continuar tentando, a seguir adiante. Aquele olhar que não julgava, mas que apoiava?!
O amor encorajador, dá espaço para que seu cônjuge seja ele mesmo. O amor encorajador não exige, mas antes se responsabiliza pelas mudanças que deve exercer em si mesmo, e não em apontar as mudanças que acredita serem necessárias no outro.
O amor encorajador é sábio. O autor nos diz que “...o casamento é um relacionamento para ser aproveitado e apreciado ao longo do caminho. É a única amizade criada pelo próprio Deus onde duas pessoas imperfeitas vivem juntas, mas tratam com a imperfeição encorajando um ao outro e não desencorajando.”

Fonte:  Livro O Desafio de Amar – Editora BV Films 

26º Desafio

O Amor Encoraja

Você não é perfeito. Não é o dono da razão. Não tem todas as respostas. E não está certo o tempo todo.

Abaixe o dedo que costumeiramente aponta os erros do seu cônjuge. Pare de gerar expectativas erradas sobre a pessoa que você escolheu passar sua vida.

Seja honesto consigo mesmo. Olhe pro seu cônjuge com o olhar do amor, e enxergue a pessoa que ele é e não a pessoa que você tem desejado que ele seja.

Não permita que falsas expectativas envenenem seu relacionamento. Pare com isso hoje.

Fale com seu cônjuge, diga-lhe que se arrepende sinceramente por exigir tanto dele. Prometa que procurará entendê-lo. Reafirme seu amor incondicional por ele.

Encoraje-o sempre.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

26º


26º Desafio

O Amor é Responsável
Quando julgas, (...) te condenas a ti mesmo naquilo em que julgas a outro; pois tu que julgas, praticas o mesmo. Romanos 2:1

Antes de ler este desafio, assisti ao filme O Poder da Graça, dos mesmos produtores de Prova de Fogo. Como o próprio título diz, o filme trata sobre o poder da Graça na vida das pessoas. Recomendo como referencia.
Continuando o estudo de nosso desafio, falaremos sobre nossa responsabilidade pessoal. É assim que o autor se refere a responsabilidade que ele “evoca” neste desafio. Ele afirma que este desafio se tornará um divisor de águas em nosso casamento.
A falta de responsabilidade pessoal, é um mal que tem afligido toda a raça humana ao longo de sua existência, esta tal responsabilidade tem-se degenerado com o passar dos tempos, e cada dia se tornado ainda mais desejada. Contraditório não?!
Mas é exatamente isso que acontece com a responsabilidade pessoa. A medida que deixamos de tê-la em nossa vida, proporcionalmente começamos a exigi-la a cobrá-la das outras pessoas. E normalmente cobramos ela com ainda mais afinco de nosso cônjuge. Delegamos a ele uma responsabilidade tal pelo que julgamos certo e errado, que nos sentimos no direito irrevogável de esperar dele apenas o certo, e de julgá-lo quando errado. No entanto a baliza que utilizamos para determinar o que é certo ou errado em suas atitudes é muito particular, é nossa.
Eu sei exatamente o que é certo ou errado na atitude do meu cônjuge. É assim que agimos. Nos tornamos ditadores e senhores da verdade, e nos sentimos injustiçados, magoados, pessoalmente feridos quando a atitude de nosso cônjuge difere desta nossa LEI.
E a quem mais se aplica esta lei? A mim? Normalmente não, normalmente nos apegamos a desculpas, justificativas, razões infindáveis que nos levaram ao erro sem que tenhamos tido qualquer responsabilidade sobre ele.
Há uma expressão no futebol que ilustra fortemente este conceito de responsabilidade, que diz: “eu ganho, nós empatamos, você perde”.
Estamos sempre prontos a julgar, a condenar, a apontar o rumo certo de uma situação sobre nosso ponto de vista, sobre o único ponto de vista que importa, sobre o ponto de vista que está sempre correto e justificado em nossos atos.
Mas não é essa a responsabilidade pessoal que o amor incondicional exige. O amor não se apressa em julgar, mas antes, entende, compreende e se responsabiliza.
Quando decidimos amar alguém por toda nossa vida, e o escolhemos para partilhar uma vida em comum, assumimos a responsabilidade de suprir suas necessidades, assumimos a responsabilidade de agir em prol desta união, veja que a responsabilidade foi em fazer o que é melhor e certo ao outro, e não exclusivamente a nós.
Ao agirmos de forma responsável nos perguntamos primeiro sobre as consequências que nossos atos trarão ao nosso cônjuge, ao nosso  casamento e então decidimos o que é certo. Nosso orgulho e vontades pessoais são colocados não em segundo plano, mas a serviço de nossa vontade primeira, de nosso compromisso primeiro, o compromisso que assumimos ao decidir amar.
Hoje esta responsabilidade nos cobra uma atitude real de compreensão dos nossos atos, de contrição* dos nossos erros e de redenção diante de nosso cônjuge.
É o momento de buscar a Graça, através do perdão.

Fonte:  Livro O Desafio de Amar – Editora BV Films 

26º Desafio

O Amor é Responsável

Pare de se justificar. Para de ter razões para suas atitudes. Apenas responsabilize-se.

Se você chegou até aqui, praticando os desafios propostos, você escolheu, decidiu se desafiar a fazer o que é preciso para mudar seu comportamento e através dele mudar seu casamento.

Hoje assuma a responsabilidade pelos seus atos, deixe que seu cônjuge se responsabilize pelos dele, não cobre isso. Apenas assuma sua responsabilidade pessoal, sem exercer o papel de juiz ou júri.

Reflita sobre que fez ou tem feito que afeta diretamente seu cônjuge, peça perdão, independente da atitude dele(a) diante do seu pedido de perdão, faça-o.

Responsabilize-se por você. Adote uma postura justa de responsabilidade pessoal. Não se justifique, apenas peça perdão.